Bandas Práticas e Simples
Cuidados saudáveis e fáceis de implementar nas rotinas diárias
Síntese dos cuidados com as Bandas Prática e Simples
As dicas KiPuncture têm o objetivo da autonomia para a implementação de hábitos saudáveis. Por isso se partilha desta e de outras formas (treino personalizado, palestras, workshops, site, etc.) para que se tornem “Práticas e Simples” de se introduzir nas rotinas diárias.
Quanto às dicas de “bandas” personalizadas, mais especificamente, é fundamental perceber a importância da correta seleção dos diferentes materiais e técnicas, seus mecanismos e cuidados específicos, assim como os tempos e momentos mais adequados.
Exemplos práticos
As técnicas com “Bandas Práticas e Simples” (BPS), foram concebidas com base nos estudos mais avançados, assim como na experiência clínica e desportiva, em diversas condições e idades, incluindo o público em geral e atletas de alta competição.
Tipos de técnicas e materiais
- · Bandas funcionais (Adesivos não elásticos, mais usados para contenção e proteção)
- · Bandas Kinesio (Também conhecidas por Kinesio taping ou bandas neuromusculares, têm as aplicações mais variadas, cuja formação e experiência amplifica fortemente os bons resultados)
- · Emplastros (Adesivos associados a produtos, dos quais selecionamos os naturais)
- · Outras (soluções ortopédicas e ergonómicas adaptadas à morfologia do indivíduo e/ou da lesão)
As imagens seguintes ilustram algumas indicações básicas para a aplicação das Bandas Kinesio para apoiar o tratamento de um exemplo muito comum: Tendinite crónica do tornozelo
Bandas Kinesio no tornozelo
(A)valiar e (S)elecionar
Após a avaliação terapêutica para aprimorar o diagnóstico e o prognóstico, foi selecionado o material e forma ideal, à medida da lesão em questão. Enquanto isso, o paciente é informado do prognóstico, dos efeitos que se esperam e dos sinais a que deve estar atento durante o processo, assim como dos respetivos tempos previstos.
(A)plicar
Após desenhar e criar o material personalizado, foi aplicado com o pé no anglo que orienta a lesão na amplitude adequada
(S)uperar
Após aplicado, foi reavaliada a situação pela sensação causada pelo material e observada a sua mecânica, para conferir a respetiva superação. Agora é só vigiar e confirmar a evolução prevista.
As formas de aplicação das bandas funcionais, são variadíssimas, tal como os respetivos materiais. No caso das bandas Kinesio, menos quantidade e pressão, costuma resultar melhor, com muito pouca exceção. É uma questão de entender o processo mecânico aquando do movimento e ação. Daí o nome Kinesio que vem do conceito da quinesiologia
Ficam entretanto aqui alguns dos exemplos mais comuns dos benefícios das BPS:
- · Apoio na correção postural (estratégia personalizada na combinação de técnicas)
- · Alívio de dores (articulares, musculares, inflamatórias, tendinosas, etc. [ex.: Fibromialgia])
- · Aumento da performance desportiva e laboral (suporte articular e/ou circulatório)
- · Diminuição do risco de lesões (aumento da elasticidade, força e resistência dos tecidos)
- · Prevenção e recuperação de lesões articulares (apoio na regeneração e/ou proteção no esforço de bolsas sinoviais, cartilagens, ligamentos, músculos, tendões, etc., promoção do alinhamento e espaço naturais das articulações)
- · Prevenção e recuperação de lesões músculo-esqueléticas (alívio de contraturas musculares, espasmos, apoio na consolidação tecidular, aumento do tónus e força muscular, etc.)
- · Redução de edema (Aceleração e apoio nos processos inflamatórios)
A exceção confirma a regra. Contudo, no caso de algumas lesões de primeiro grau, como no exemplo das roturas musculares, dos ligamentos, dos tendões, das junções musculotendínosas ou osteotendinosas, as dores e os processos inflamatórios podem ser muito acentuados. Nestes casos, são geralmente desaconselhadas quaisquer bandas funcionais que exerçam uma pressão condicionante para as circulações sanguínea e linfática, a fim de permitir a melhor dinâmica do processo inflamatório.
Em muitas destas lesões, mesmo após o processo inflamatório ser reduzido, também se devem evitar bandas funcionais muito ajustadas, pois inibem a estimulação natural necessária ao fortalecimento dos tecidos.
De uma forma geral, as bandas funcionais bem ajustadas e na orientação adequada, servem apenas como apoio artificial às funções dos ligamentos e das estruturas estabilizadoras (determinados grupos de músculos e tendões associados às respetivas articulações), quando sujeitos a cargas excessivas aquando a execução de tarefas que envolvam tais riscos. Isso pode ser efetivamente útil quando o repouso recomendado não é viável por qualquer motivo.
De acordo com vários registos científicos, dos mais antigo aos mais modernos, incluindo da nossa prática clínica, é crucial escolher o tipo de banda funcional mais adequado, de acordo com um diagnóstico devidamente confirmado. As bandas podem servir as funções de contenção direta, de quinesiologia ou outro mecanismo, complementadas ou não com emplastros, agentes de pressão ou micro agulhas dos mais variados tipos. Em qualquer dos casos, é fortemente recomendada a orientação de um profissional qualificado. Mas como são disponibilizados no mercado livre, diversos materiais com instruções de aplicação para o utente comum, consideramos a partilha destas informações, uma ação social de relevante, senão urgente, importância para a segurança e bem-estar dos utilizadores em geral.
É importante alertar para o facto de que uma utilização sem orientação profissional e sem formação específica, podem resultar em diversos tipos de reações adversas, não desejadas. Os exemplos mais comuns de uma utilização amadora, são as bandas kinesio usadas em quantidade e tensão excessivas ou as bandas de contenção que, demasiado apertadas ou num ângulo inadequado, induzem uma circulação insuficiente ou impedem uma estimulação natural para o fortalecimento dos ligamentos e tendões. Também inspirados nestes casos, é meu hábito instruir os meus pacientes para uma autonomia específica, pelo que recomendo módulos de formação básicos e outros mais avançados de forma acessível, a fim de mais pessoas poderem recuperar a fantástica capacidade de auto regeneração do corpo.
Resumo simplificado
Se já usa alguma espécie de banda, muito provavelmente tem noção da importância da orientação profissional na sua aplicação. Contudo, aqui fica uma dica em formato de “passo-a-passo”, especialmente para quem procura desenvolver a autonomia na utilização destas soluções. O método ASAS sugere elevar para outro nível de performance, mais esclarecida com orientação*.
Método ASAS:
1. Avaliar todos os fatores relevantes e procurar apoio técnico sempre que se revele necessário*
2. Selecionar o material adequado, combinando, simultânea ou alternadamente, caso seja útil*
3. Aplicar o material, definindo sempre os tempos limites de acordo com as reações previstas*
4. Superar imediatamente, vigiando constantemente e adaptando as técnicas com resultados que revelem melhorias. No caso de qualquer reação menos confortável, deve-se retirar de imediato e reavaliar, salvo exceção indicada pelo técnico responsável. Mesmo que se mantenha confortável, apenas se deve prolongar o uso do material por mais de 24 horas, com indicação profissional*
*Recomenda-se sempre uma orientação profissional com diagnóstico e prognóstico prévios. O uso adequado é fundamental para respeitar o processo natural e promover os efeitos desejados.
Para mais detalhes, sobre este ou outros temas, consulte o site e o seu terapeuta, dedicados a este tema, através dos quais também poderá descobrir mais detalhes relacionados com outros temas.
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