Argila Prática e Simples - Coleção Dicas PS
Síntese dos métodos com Argila Prática e Simples
As dicas KiPuncture têm o objetivo da autonomia para a implementação de hábitos saudáveis. Por isso se partilha desta e de outras formas (treino personalizado, palestras, workshops, blog, site, etc.) para que se tornem “Práticas e Simples” de se introduzir nas rotinas diárias.
Logo após as primeiras fases de adaptação, que geralmente não duram mais de 1 dia, este método torna-se dos mais simples e práticos de aplicar. Boa parte da eficácia e resultados se deve a essa facilidade de adaptar às rotinas de cada pessoa, por mais complexas e preenchidas que sejam.
Quanto às dicas das técnicas com "Argila Prática e Simples" (APS), mais especificamente, é fundamental compreender as propriedades do material e o adequado uso com água e a seco.
Para uma perspetiva diferente, pode visitar o site na página dedicada a este tema.
Se já teve orientação de um profissional KiPuncture, é mais garantido que o novo hábito se instale com a consistência necessária. Partilhe, por favor, as suas experiências com o seu terapeuta KiPuncture, idealmente com imagem, a fim de garantir a orientação personalizada, para os melhores resultados.
Exemplos práticos
Os benefícios conhecidos da argila completam uma lista enorme. Porém, os mais conhecidos são os que exigem menos tempo de utilização, devido aos hábitos dos tempos modernos. Daí a eficácia deste método para as condições que exigem mais tempo de utilização, como nas lesões mais profundas.
Os melhores exemplos são os dos membros inferiores e das mãos, uma vez que a história da humanidade revela uma interação com a terra, especialmente nesses tecidos. Da mesma forma, alguns animais pantanosos revelam o benefício da geoterapia, especialmente em regiões de maior interação com o dióxido de silício, mais conhecido por sílica, como no exemplo dos cavalos.
De acordo com os registos, dos mais antigos aos mais modernos, incluindo da nossa prática clínica, os melhores resultados provenientes do uso de emplastros e de outras técnicas similares com argila, estão associados a uma exposição prolongada e devidamente controlada. Para tal ser viável, desenvolvi técnicas que se adaptam às rotinas mais diversas dos tempos modernos: Uma dose fina e com várias fases de adaptação, devem ser asseguradas a fim de garantir uma boa relação do corpo com o material. Devidamente orientado pelos técnicos competentes, numa das fases de adaptação, o corpo estabelece uma relação de auto regulação da intensidade da referida emissão de infravermelhos, através da termodinâmica celular.
Informo que na 1ª fase de adaptação ("Termodinâmica gradual"), podem surgir diversos tipos de reação menos confortáveis, pelo que aconselhamos vivamente a supervisão de técnicos devidamente qualificados nesta técnica. Contudo, é nosso hábito instruir os nossos pacientes para uma autonomia específica, pelo que estamos também a criar módulos de formação básicos gratuitos e outros mais avançados de forma acessível, a fim de mais pessoas poderem recuperar a fantástica capacidade de auto regeneração do corpo.
Detalhes da 1ª fase de adaptação:
1. Impregnar o tecido com argila e colocar seco ou molhado, de forma a poder aquecer com o calor do corpo
2. Colocar o tecido e anotar a hora
3. Permanecer com atenção a qualquer reação (*)
4. Retirar o tecido assim que se notar qualquer reação (*) e anotar a hora
5. Aguardar sem o tecido e repetir os passos a partir do ponto 2
(*) É expectável uma reação, especialmente quando não é muito regular o uso das argilas, como uma sensação estranha, fora do normal ou menos confortável. Os tipos de reação podem variar bastante, dependendo da pessoa, caso a tratar, momento e outros fatores menos percetíveis. Seguem alguns exemplos de reações mais comuns conhecidas neste métodos:
- Calor aumentado (mesmo que confortável, é importante retirar o tecido para uma adaptação mais rápida e completa)
- Comichão
- Rubor
- Dor aumentada
- Frio
- Sensação de aperto, mesmo que não provoque inchaço
- Inchaço
- Formigueiro
- Outras mais raras e variadas, pelo que é importante a orientação técnica, sempre que possível
Mesmo que não surja
qualquer reação estranha ou desconfortável, na primeira noite, o emplastro deve
ser retirado. A arte desta técnica, reside em desenhar o tecido e em colocar a
argila no tecido, de uma forma que permita a sua reutilização confortável e
prática. Quando se passar um dia em absoluto conforto, podemos passar à fase
seguinte. Colocamos e retiramos o emplastro em períodos cada vez maiores, sendo
que o primeiro é determinado por qualquer sensação estranha, desconfortável ou
simplesmente nova. As pausas têm mesmo tempo do último período.
Lembro que estes cuidados nesta fase, são essenciais para promover a termodinâmica natural que regulam a intensidade do retorno da argila com as ondas longas de infravermelhos.
Depois de ultrapassada a fase da "Termodinâmica gradual", podemos passar à 2ª fase de adaptação ("consistência intensiva"). Nesta fase, é usado o emplastro entre 10 a 24 horas por dia, durante 15 dias. É muito importante registar na agenda ou programar um alarme automático para lembrar a data em que deve passar para a fase seguinte.
Na 3ª fase de adaptação ("Pausa"), é importante ficar uma semana inteira sem qualquer utilização do emplastro. Mais uma vez se recomenda o agendamento para lembrar a fase seguinte.
Na 4ª fase de adaptação ("Avaliação"), geralmente, cada utilizador saberá quais os momentos mais cruciais para utilizar o emplastro, caso ainda seja necessário. Contudo, é importante registar toda a experiência durante a pausa. Desta forma, poderão ser selecionados os testes mais sensatos, se relevante. Idealmente, nesta fase, é altamente aconselhável a orientação de um técnico formado nos métodos de Argila Prática e Simples.
Na 5ª fase de adaptação ("Personalização"), é costume o utilizador ter confiança quando à decisão de como e quando usar o emplastro. Contudo, sempre se recomenda a orientação profissional, conforme indicado na explicação da 4ª fase.
Nalguns casos, de acordo com o local do corpo em causa, pode funcionar melhor uma peça de roupa que ...
- ... se possa "sujar" com argila sem comprometer o seu uso, caso fique nódoa, mesmo ao lavar
- ... fique em contacto com a pele na zona afetada, de forma a facilitar o aquecimento da argila apenas com o calor do corpo
- ... se consiga colocar e tirar de forma tão prática quanto possível
Resumo simplificado
Com uma película fina de argila, da mais simples possível (geralmente cinzenta) aplicada num pedaço de flanela, adaptamos em 5 simples fases:
1ª - "Termodinâmica gradual": Quanto menos quantidade, tanto melhor. Devemos certificar de que o emplastro permanece apenas com todo o conforto (levemente próximo da pele) por períodos gradualmente maiores. As pausas também devem ser progressivamente equivalentes.
2ª - "Consistência intensiva": 10 a 24h por dia, durante 2 semanas.
3ª - "Pausa": Uma semana sem usar nem um minuto.
4ª - "Avaliação": Registar todas as melhorias e necessidades remanescentes. Testar novas formas de usar, se necessário.
5ª - "Personalização": Determinar a forma personalizada de usar, de acordo com os registos.
É importante solicitar orientação profissional, sempre que possível.
Esta técnica poderá ser combinada com adequada complementaridade, em determinados casos e momentos mais específicos, sempre com orientação profissional qualificada.
Recomenda-se vivamente a ativação das notificações através das páginas ligadas a esta ( ou a https://kipuncture.com/bs ), para receber informação das formações modulares e cursos, onde se desenvolvem este e outros temas relacionados. Contudo, a atenção mais personalizada é prestada em ambiente clínico.
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